Opções

 Olá queridas, tudo bem com vocês???

Comigo está tudo ótimo, contando os dias para iniciar o próximo ciclo, cheia de fé que dessa vez tudo há de dar certo, de um modo ou de outro que seja feita a vontade de Deus!

Bem hoje venho aqui falar dos tipo de tratamento disponíveis para tornar possível a tão sonhada maternidade e que como sabemos nem sempre é tão fácil de acontecer na verdade parece que quanto mais queremos mais difícil fica de conseguir.

 Pelos meus "devaneios" nos vários grupos de tentantes que participo já percebi que muitas de nós ainda tem dúvidas dos procedimentos disponíveis, como funcionam e para quem é indicado, e como euzinha  adoroooooo cutucar tudo nos mínimos detalhes, já dei minha fuçada e corri aqui para fofocar tudinho com vocês, afinal de contas, conhecimento é poder!

O primeiro, mais simples, mais barato e acredito eu que toda tentante já tenha usado ou já ouviu falar:

Indução de ovulação: o ciclo reprodutivo da mulher é comandado por hormônios produzidos em diversas partes do corpo. Quando há um desequilíbrio, a ovulação pode ficar desregulada ou até deixar de ocorrer.

Nesses casos, a técnica é indicada. Com hormônios injetáveis ou via oral, (geralmente utiliza-se inicialmente o CLOMIFENO),estimula-se a liberação dos óvulos e, em seguida, é feito o monitoramento por ultrassonografia para saber a resposta dos ovários aos estímulos. O médico costuma ainda recomendar a data ideal para o casal manter relações sexuais.

Algumas mulheres não respondem a indução simples com o clomifeno individualmente, por diversos fatores, principalmente se tiver SOP e resistência a insulina, nesses casos passamos para um outro procedimento, também simples, levemente mais eficaz que a indução de clomifeno sozinho e um pouco mais caro:

Coito Programado:Para estimular os ovários e induzir a ovulação, são usados medicamentos administrados a partir do início do ciclo menstrual. Existem dois tipos, os administrados por via oral, como o citrato de clomifeno, ou através de injeções subcutâneas, o caso das gonadotrofinas, que agem diretamente nos folículos do ovário, o local onde o óvulo se desenvolve. A dosagem do remédio é individual, e varia de acordo com fatores como idade, número de folículos ovarianos, peso e altura.

O ideal é que no máximo três folículos sejam estimulados. Durante o uso dos medicamentos, é feito um acompanhamento do crescimento folicular por meio de ultrassonografias em série e exames com dosagens hormonais. Assim que os folículos atingem um tamanho considerado adequado, aplica-se a injeção subcutânea do hormônio hCG, que permite que a ovulação ocorra entre 36 e 40 horas depois. Dentro desse período o casal deve ter relações sexuais, e em 15 dias já é possível fazer o teste de gravidez para verificar se houve sucesso no método.

O método normalmente é indicado para casais que não consigam ter filhos por problemas de ovulação, mas que tenham exames comprovando que o sêmen e as tubas uterinas estão normais.

Algumas mulheres com histórico de raras menstruações ou com síndrome dos ovários policísticos podem apresentar resistência aos medicamentos, não conseguindo estimular os folículos.

O método pode ser utilizado por até 6 ciclos, muitos médicos acredito que a maioria não chegam a tentar por 6 ciclos, fazem 3 e se não houver sucesso a próxima indicação é a:

 Inseminação artificial:A inseminação intra-uterina consiste em estimular a ovulação da mulher através de um tratamento hormonal e depois transferir o sêmen (líquido que contém os espermatozoides) previamente colhido e trabalhado em laboratório para a cavidade uterina no momento da ovulação, após a coleta do sêmen pelo próprio homem, os espermatozoides são preparados em laboratório e, no período da ovulação, injetados dentro do útero.

 O objetivo dessa técnica é promover o encontro das células reprodutoras masculinas com o óvulo, seja driblando problemas no aparelho reprodutor da mulher, seja melhorando a qualidade e a agilidade dos próprios espermatozoides.

Para aumentar a chance de o embrião se manter fixo no útero materno, a mulher recebe doses de progesterona durante os primeiros meses da gravidez. Essa técnica é recomendada a casais sem grandes alterações aparentes e aos com problemas de ovulação ou baixa quantidade de espermatozoide.

Com esta técnica, a fecundação ocorre espontaneamente dentro do organismo materno. É um método mais barato que a FIV (fertilização in vitro) e tem um índice de gravidez de cerca de 15%. 

Caso ainda não ocorra a gestação após essa técnica, resta a última, mais eficaz e mais cara de todas:

Fertilização in vitro (FIV): é a famosa técnica de proveta. Ela tem quatro etapas. Primeiro, é preciso estimular a ovulação. Depois, aspiram-se os óvulos por meio de uma agulha introduzida no canal vaginal. O processo é feito com anestesia local e sedação. Num terceiro momento, os espermatozoides são recolhidos para fazer a fertilização do óvulo em laboratório. Se ela for bem-sucedida, o embrião é transferido para o útero. A técnica é indicada, por exemplo, para mulheres com problemas nas trompas, como sequelas de infecções ou endometriose, e para pacientes que foram submetidas à ligadura.

É bom saber que embora um tanto caros temos muitas opções de tratamentoa recorrer para a realização do sonho da maternidade,  mas sabemos que nenhum deles tem eficácia 100% infelizmente e se mesmo utilizando todos esse métodos o baby não vier, a única solução é colocar nas mãos de Deus, ter força e resignação para entender e aceitar a vontade dele, e quem sabe partir para a adoção???temos o coração cheio de amor para dar, e se não pudermos gerar (por um propósito que vai além do nosso conhecimento), podemos dar todo esse amor a  um fruto de outro ventre, hoje não tenho dúvida alguma em relação a isso!

Espero que o post seja bem proveitoso!

Beijos Férteis!